quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Visto para Canadá não é mais exigido pra alguns brasileiros

A partir do dia 15 de março desse ano, o visto para Canadá não será mais obrigatório para brasileiros que pretendam visitar o país. Pimba! Mas calma lá, não é festa do caqui ainda não.
Só se você já visitou o país nos últimos 10 anos ou se teve um visto dos Estados Unidos (EUA) válido nesse período, você será mais feliz. Porque agora precisará fazer somente uma pré-autorização chamada eTA, a sigla para Eletronic Travel Authorization (Autorização Eletrônica de Viagem) pela Internet antes de arrumar a mala pra ver a CN Tower lindona lá em Toronto. Pra isso, basta acessar o site oficial do governo canadense e fazer o pedido. Massa, né?
Ou seja, a partir de agora, o turista brasileiro não precisa mais daquele visto para Canadá bonitão no passaporte. Apesar de que é legal ver o passaporte super preenchido, né? A ideia deles é que esse programa de autorização eletrônica, que já existia, se expanda e traga vantagens pro viajante, que vai ter uma praticidade enorme, facilidade pra fazer, já que é tudo online e o melhor: DE GRAÇA! Tá, mentira, não é grátis, mas é quase. São só 7 dólares canadenses. Outros países também foram agraciados com a “liberação” do visto para Canadá como Romênia, México e Bulgária.
Ah! Vale lembrar que essa decisão só é válida se você entrar pelos ares, de avião, helicóptero, jatinho do Thundercats ou qualquer outra via aérea.
O formulário só está disponível em inglês e francês, mas se você precisar de ajuda, eles disponibilizaram um manual de ajuda em português pra quebrar teu galho!
Todo mundo preparado pra fazer o Pica-Pau e descer as Cataratas do Niágara de barril? Tá, ok, não pode!

Antecipando as dúvidas frequentes sobre o visto para Canadá
  • Se você se encaixa nas condições, mas vai viajar pro Canadá antes do dia 15 de março, o site oficial diz que você não precisa do eTA, mas pode solicitar um
  • A partir de 1 de agosto de 2015, se você tem uma permissão de estudo ou trabalho aprovadas, automaticamente será emitido um eTA
  • Se você já tem um visto de estudante ou trabalho válidos, você não precisa de um eTA se não pretende sair e voltar ao Canadá pelo ar, se esse for o caso, você vai precisar do documento pra entrar novamente no país
  • O eTA tem data de validade, você pode checar o status do seu aqui
  • Caso tenha dupla nacionalidade, você só precisa do eTA no passaporte que você vai usar pra viajar pra lá, o eTA está eletronicamente associado ao passaporte (se você tentar entrar com outro, será barrado, filho, então preste atenção)
  • Já tive entrada negada no Canadá, e agora? Relaxa, eles consideram análises separadas e encorajam você a aplicar novamente, independente da decisão imigratória anterior
  • Não é possível ser feita uma aplicação em grupos pra voos fretados, cada passageiro deve ter um eTA


Fonte: Viagem Primata


Pobres precisam de banheiro, não de celular, diz BM

Falta de saneamento
Saneamento: visão do Banco Mundial contrasta
com o otimismo dos empreendedores da tecnologia
As famílias mais pobres do mundo estão mais propensas a terem telefones celulares do que banheiros ou água limpa.
Isso não necessariamente melhorou a situação delas, segundo um novo relatório do Banco Mundial.
O número de usuários de internet mais que triplicou em uma década, para 3,2 bilhões no final do ano passado, representando mais de 40 por cento da população mundial, disse o banco de desenvolvimento com sede em Washington em um relatório divulgado na quarta-feira intitulado “Dividendos digitais”.
Embora a expansão da internet e de outras tecnologias digitais tenha facilitado a comunicação e promovido um senso de comunidade global, ela não ofereceu o enorme aumento de produtividade que muitos esperavam, disse o banco. Ela também não melhorou as oportunidades para as pessoas mais pobres do mundo, nem ajudou a propagar a “governança responsável”.
“Os benefícios totais da transformação da informação e comunicação somente se tornarão realidade se os países continuarem a melhorar seu clima de negócios, investirem na educação e saúde de sua população e proverem a boa governança”, disse o relatório.
“Nos países em que esses fundamentos são fracos, as tecnologias digitais não impulsionam a produtividade nem reduzem a desigualdade”.
A visão do Banco Mundial contrasta com o otimismo dos empreendedores da tecnologia, como Mark Zuckerberg e Bill Gates, que têm argumentado que o acesso universal à internet é essencial para eliminar a pobreza extrema.
“Quando as pessoas têm acesso às ferramentas e ao conhecimento da internet, elas têm acesso a oportunidades que tornam a vida melhor para todos nós”, diz uma declaração do ano passado assinada por Zuckerberg, Gates e outras pessoas, como Richard Branson e Bono.

Insuficiente
Segundo o Banco Mundial, conectar o mundo “é essencial, mas está longe de ser suficiente” para eliminar a pobreza.
O banco de desenvolvimento visa a reduzir a pobreza extrema -- definição dada a quem vive com uma renda de menos de US$ 1,90 por dia -- a 3 por cento globalmente até 2030.
Em mercados sem concorrência suficiente, as tecnologias digitais podem originar monopólios, limitando a inovação, disse o banco. Embora a internet permita que muitas tarefas sejam automatizadas, ela pode criar uma desigualdade maior se os trabalhadores não têm a habilidade de tirar vantagem dos avanços tecnológicos.
E quando os governos não são responsáveis, a propagação da internet pode permitir que eles exerçam um controle maior.
Em muitos países em desenvolvimento, o acesso à internet e ao telefone celular responde por uma grande parcela da renda. Além disso, alguns países não têm sistemas educacionais que capacitem as pessoas para utilizarem a internet.
Em Mali e Uganda, cerca de três quartos das crianças da 3a série não sabem ler, disse o Banco Mundial.
“Como não é de surpreender, os mais instruídos, bem conectados e mais capazes têm recebido a maior parte dos benefícios” da expansão digital, disse o relatório.

Fonte: Exame

As mulheres na carreira diplomática brasileira: uma análise do ponto de vista da literatura sobre mercado de trabalho e gênero

Em abril de 2012, na cerimônia de formatura da turma 2010-2012 do Instituto Rio Branco (IRBr), a oradora assumiu o pódio para proferir seu discurso. Foi um histórico – e incomum – pronunciamento. Calmamente, ela apresentou o sentimento de muitos colegas:
Entre os 108 diplomatas que hoje se formam, encontramos menos diversidade de origem, de raça, de gênero, de crença, de classe social, de orientação sexual do que gostaríamos. Faltam mulheres, índios, negros, deficientes. A diversidade característica da população brasileira ainda não se reflete na participação política, tampouco na formação do quadro diplomático. Se houve avanços, e certamente houve, admitamos que não foram suficientes. Ainda somos um ministério majoritariamente branco e masculino.[1]
O desabafo da diplomata reflete uma conscientização maior do Itamaraty sobre como as desigualdades da sociedade brasileira são reproduzidas no seio do aparato estatal. Observando países mais igualitários no exterior, apoiando um sistema de regras internacional voltado para a promoção dos direitos humanos e com a confiança de que as estruturas decisórias são mais permeáveis a demandas reformistas, uma nova geração de servidores tenta, atualmente, mudar um órgão considerado por muitos como vetusto e avesso a novidades.[2]
Fonte: Mundorama

O que pode e não pode trazer na mala

Não há nada mais enriquecedor no mundo do que viajar. Sair do seu país e aterrissar em um lugar totalmente novo, falar uma outra língua e vivenciar novos costumes. Com essa experiência única, você adquire uma grande bagagem cultural e, claro,  acaba trazendo também diversos presentes e lembranças por onde passa. Porém, alguns produtos, sem que a gente saiba, não podem entra na mala na volta pra casa, pois oferecem riscos à população e ao nosso país.
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Podem  parecer, a princípio, inofensivos e sem nenhum problema, mas muitos dos produtos preferidos dos viajantes acabam esbarrando na fiscalização e ficando por ali mesmo. Do delicioso doce de leite argentino ao bacalhau português, muitos produtos precisam ser transportados da maneira correta, além de precisar de autorização prévia para poder passar pela fronteira sem nenhum problema.
Para isso os Fiscais Federais Agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fiscalizam a entrada de produtos agropecuários nos portos, aeroportos internacionais, aduanas especiais e postos de fronteira. Nesses locais os viajantes podem obter informações e orientações sobre a legislação, os serviços de fiscalização e certificação dos produtos agropecuários.
Além de todo o apoio dos Fiscais Federais, o ANNFA SINDICAL criou a campanha Bagagem 100% legal, uma iniciativa que ajuda a conscientizar a população a não passar por esta situação. Para saber todo sobre o assunto participe do Quiz. Além de ficar por dentro do assunto, você terá acesso a uma lista com todos os produtos que não podem entrar no Brasil sem autorização prévia. Depois disso é só fazer as malas e boa viagem.

Imagens da Nasa mostram quais são os países mais poluídos do mundo

Nasa mostra, em laranja e vermelho, as áreas mais poluídas em 2014; em azul, aquelas com melhor ar
Nasa mostra, em laranja e vermelho, as áreas
mais poluídas em 2014; em azul, aquelas com melhor ar
Imagens divulgadas pela Nasa revelam quais são os países mais poluídos do mundo –e quais partes do globo reduziram ou aumentaram suas emissões nos últimos dez anos.
Embora ainda estejam entre as áreas com o pior ar em todo o mundo, Estados Unidos, Europa Ocidental e Japão apresentaram melhora entre 2005 e 2014, de acordo com as imagens da agência espacial americana.
No continente europeu, a queda da poluição chegou a até 50%, como resultado da maior restrição sobre os poluentes, mesmo em meio ao escândalo de fraudes no controle de emissões de veículos que abateu a Volkswagen, gigante do setor automotivo.
No Brasil, os mapas mostram que o quadro geral se manteve similar, ainda longe dos altíssimos lançamentos de gases ocorridos nas regiões mais desenvolvidas do mundo –porém, centros tradicionalmente mais poluídos, como a Grande São Paulo, continuam com altos e preocupantes índices, semelhantes às de outras metrópoles globais.
Foto Goddard Space Flight Center/Nasa
No mapa acima, de 2005, "área vermelha" era maior nos Estados Unidos e na Europa, mas menor no norte da China
Mapa acima, de 2005, "área vermelha" 
era maior nos EUA e na Europa, mas menor no norte da China

Desde 2004, a Nasa monitora as emissões em todo o planeta por meio de um instrumento instalado em seu satélite Aura. Entre elas, as de dióxido de nitrogênio, resultado da queima de combustíveis fósseis, principalmente por carros, pela produção de energia e pela atividade industrial.
O gás se transforma no "mau" ozônio ao reagir com compostos orgânicos voláteis, quando exposto à irradiação solar. O resultado dessa mutação é o poluente respiratório mais presente no ar que respiramos - por isso, o dióxido de nitrogênio é usado, em geral, como indicador da qualidade do ar em geral, principalmente nas cidades grandes de países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
"Ao monitorar do espaço as emissões de dióxido de nitrogênio, conseguimos ver os efeitos de fatores como a energia, políticas ambientais e até conflitos civis na qualidade do ar ao redor do globo", afirmou, em comunicado divulgado pela Nasa, o cientista Bryan Duncan, que lidera o estudo no centro de voo espacial Goddard.
Goddard Space Flight Center/Nasa
Mudanças na Europa entre 2005 e 2014; quanto mais forte é o azul, maior foi a queda nas emissões
Mudanças na Europa entre 2005 e 2014;
quanto mais forte é o azul, maior foi a queda nas emissões

ONDE A POLUIÇÃO CRESCEU
Em países como China, Índia e parte do Oriente Médio, principalmente na região do golfo Pérsico, locais cujas economias e atividade industrial estão em expansão, a poluição aumentou.
As imagens da Nasa, porém, mostram um movimento interessante no norte chinês, onde estão as cidades mais industrializadas e a produção de energia se torna cada vez mais intensa. Enquanto a área, em geral, apresentou um aumento considerável da emissão do gás, Pequim, a capital do país, registrou uma considerável redução.
Segundo Duncan, isso é resultado de uma maior pressão da crescente classe média de Pequim por um ar melhor –a metrópole é historicamente considerada uma das cidades mais poluídas do mundo, e imagens constantemente a mostram coberta sob uma nuvem de poeira e com parte de seus habitantes usando máscaras nas ruas.
Goddard Space Flight Center/Nasa
Mapa mostra que emissões caíram entre 2005 e 2014 na Síria em guerra (área com manchas em azul) e avançaram no Iraque, que produz muito petróleo (onde há mais marcas vermelhas, à direita)
Mapa mostra que emissões caíram entre 2005 e 2014 na Síria em guerra
(área com manchas em azul) e avançaram no Iraque,
que produz muito petróleo (onde há mais marcas vermelhas, à direita)
Os mapas da agência espacial americana mostram também os efeitos da movimentação demográfica, como a ocorrida por causa da guerra civil na Síria: enquanto os índices de dióxido de carbono caíram consideravelmente no país, principalmente em cidades maiores como a capital Damasco e Aleppo, as emissões cresceram nos países da vizinhança que mais receberam refugiados sírios.
Nos Estados Unidos, embora as emissões tenham sido reduzidas em geral, elas avançaram até 30% em algumas áreas de Estados como o Texas e a Carolina do Norte, onde há intensa produção de petróleo e gás natural.

Goddard Space Flight Center/Nasa

Áreas "vermelhas", mais poluídas, diminuíram nos EUA entre 2005 (acima) e 2014 (abaixo)
Áreas "vermelhas", mais poluídas, diminuíram n
os EUA entre 2005 (acima) e 2014 (abaixo)




Goddard Space Flight Center/Nasa

Fonte: Folha de São Paulo

1% da população global detém mesma riqueza dos 99% restantes, diz estudo

A riqueza acumulada pelo 1% mais abastado da população mundial agora equivale, pela primeira vez, à riqueza dos 99% restantes.
Essa é a conclusão de um estudo da organização não-governamental britânica Oxfam, baseado em dados do banco Credit Suisse relativos a outubro de 2015.
O relatório também diz que as 62 pessoas mais ricas do mundo têm o mesmo - em riqueza - que toda a metade mais pobre da população global.
O documento pede que líderes do mundo dos negócios e da política reunidos no Fórum Econômico Mundial de Davos, que começa nesta semana, na Suíça, tomem medidas para enfrentar a desigualdade no mundo.
A Oxfam critica a ação de lobistas - que influenciam decisões políticas que interessam empresas - e a quantidade de dinheiro acumulada em paraísos fiscais.

Ressalvas

Segundo o estudo da Oxfam, quem acumula bens e dinheiro no valor de US$ 68 mil (cerca de R$ 275 mil) está entre os 10% mais ricos da população. Para estar entre o 1% mais rico, é preciso ter US$ 760 mil (R$ 3 milhões).
Isto significa que uma pessoa que possui um imóvel médio em Londres, já quitado, provavelmente está na faixa do 1% mais rico da população global.
No entanto, há várias ressalvas a estes números. O próprio Credit Suisse reconhece que é muito difícil conseguir informações precisas sobre os bens e dinheiro acumulados pelos super-ricos.
O banco diz que suas estimativas sobre a proporção de riqueza dos 10% e do 1% mais ricos "podem estar subestimadas".
Além disso, os números incluem estimativas colhidas em países nos quais não há estatísticas precisas.
A Oxfam afirmou que o fato de as 62 pessoas mais ricas do mundo acumularem o equivalente à riqueza dos 50% mais pobres da população mundial revela uma concentração de riqueza "impressionante", ainda mais levando em conta que, em 2010, o equivalente à riqueza da metade mais pobre da população global estava na mão de 388 indivíduos.
"Ao invés de uma economia que trabalha para a prosperidade de todos, para as geração futuras e pelo planeta, o que temos é uma economia (que trabalha) para o 1% (dos mais ricos)", afirmou o relatório da Oxfam.

Tendência

A Oxfam verificou que a proporção de riqueza do 1% dos mais ricos vem aumentando a cada ano desde 2009 - depois de cair de forma gradual entre 2000 e 2009.
A ONG britânica pede que os governos tomem providências para reverter esta tendência. A Oxfam sugerem a meta, por exemplo, de reduzir a diferença entre o que é pago a trabalhadores que recebem salário mínimo e o que é pago a executivos.
A organização também quer o fim da diferença de salários pagos a homens e mulheres, compensação pela prestação não remunerada de cuidados a dependentes e a promoção de direitos iguais a heranças e posse de terra para as mulheres.
A ONG britânica quer também que os governos imponham restrições ao lobby, reduzam o preço de medicamentos e cobrem impostos pela riqueza em vez de impostos pelo consumo.
Fonte: BBC

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Concurso de redação da ONU sobre Agenda 2030 levará universitários a Nova York

Competitions
A Organização das Nações Unidas (ONU) está com as inscrições abertas para o concurso cultural Many Languages, One World, que selecionará 60 jovens para participar de uma semana de atividades, em julho, na sede da organização, em Nova York (EUA). Dentre estas atividades está o United Nations Academic Impact Global Youth Forum 2016, evento no qual os selecionados terão a oportunidade de criar planos de ações ligados à Agenda 2030 das Nações Unidas.
Para participar, é preciso escrever uma redação de até 2.000 caracteres em um dos seis idiomas oficiais da entidade (inglês, espanhol, árabe, russo, chinês ou francês) que não seja sua língua materna. O texto, segundo o site da ONU, deve tratar do tema da cidadania global e da compreensão cultural, abordando o papel que a capacidade de se comunicar em várias línguas tem como estímulo a essas questões. O artigo deve refletir o contexto pessoal, cultural, acadêmico e nacional. Podem concorrer estudantes que tenham 18 anos ou mais e estejam matriculados em um curso de ensino superior. O prazo de inscrição vai até o dia 31 de março.
Fonte: Youthop