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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Brasil fica no último lugar em ranking que avalia retorno social de impostos

Até o dia 31 de maio o brasileiro trabalhou na média apenas para pagar impostos. Foram cinco meses...e qual é o retorno? A gente sabe que é pouco, mas tem um cálculo que transforma essa sensação em número...e adivinha o do Brasil?
Pelo quinto ano seguido, foi o pior entre 30 países com as maiores cargas tributárias do mundo. O nosso índice de retorno de bem-estar à sociedade é pior que o da Argentina, da Grécia e do Uruguai, por exemplo. Austrália, Coreia do Sul e Estados Unidos lideram esse ranking.
Mesmo com carga de impostos com o mesmo nível do Brasil, países como a Islândia e a Alemanha têm situação bem mais confortável porque aplicam muito melhor os recursos em benefício da população.
Ou seja, o Brasil é o que tem o pior sistema de serviços públiIDcos de qualidade pelo que a população paga de impostos.
"O Brasil tem uma elevada carga tributária versus um baixo IDH. Ou seja, cobra muito da sua população e dá pouco em retorno de serviços públicos. Esta é a sensação. Saúde pública cada vez pior, educação, segurança pública, ou seja, o índice de criminalidade aumentando. Uma infraestrutura cada vez mais deficiente, inclusive essa infraestrutura deficiente impede que o país cresça e também aquela sensação de que o poder público ludibria, engana diariamente cada contribuinte, cada cidadão", aponta Gilberto Luiz do Amaral, presidente do Conselho Superior do IBPT.
Fonte: G1

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

‘As pessoas são a verdadeira riqueza de uma nação’, lembra chefe da ONU

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, ressalta a importância do Relatório de Desenvolvimento Humano, no prefácio da publicação, que completa 25 anos em 2015. Leia, a seguir, o texto do chefe da ONU na íntegra, no qual explica a importância do conceito de desenvolvimento humano para as pessoas e para o planeta.
Secretário-geral da ONU visita projeto de empoderamento de mulheres na Etiópia. Foto: ONU/Eskinder Debebe
Secretário-geral da ONU visita projeto de empoderamento de mulheres na Etiópia. Foto: ONU/Eskinder Debebe
“Estou honrado em participar da celebração deste 25º aniversário do Relatório de Desenvolvimento das Nações Unidas. Por muito tempo antes do advento do marco desta série, a prosperidade de uma nação era vista unicamente por meio das lentes do crescimento econômico. Essa abordagem obscureceu uma verdade central: as pessoas são a verdadeira riqueza de uma nação. O Relatório de Desenvolvimento Humano ajudou a mudar a perspectiva: de coisas que a nação produz para as pessoas que realmente as produzem.
Como muitas das ideias mais profundas, o desenvolvimento humano é, na verdade, tremendamente simples. Em seu cerne, são duas noções poderosas que refletem os objetivos centrais das Nações Unidas.
Primeiro, o desenvolvimento humano é construído sobre a ampliação das escolhas das pessoas para viver e levar uma vida melhor. Como Mahbub ul Haq, fundador intelectual do princípio, coloca:
“As pessoas frequentemente valorizam realizações que não se mostram de forma alguma, ou não imediatamente, por meio de cifras relativas a renda ou crescimento: mais acesso ao conhecimento, melhores serviços de nutrição e de saúde, meios de subsistência mais seguros, segurança contra o crime e a violência física, horas de lazer satisfatórias, liberdades política e cultural, e senso de participação em atividades comunitárias. O objetivo do desenvolvimento é criar um ambiente propício para que as pessoas desfrutem de uma vida longa, saudável e criativa.”
Segundo, o desenvolvimento humano reconhece que o processo de desenvolvimento é complexo e interconectado. Mais do que nunca, os desafios transcendem as fronteiras nacionais e as soluções raramente emanam de uma agência ou departamento. Enfrentar ameaças como a mudança global do clima, crises financeiras, pobreza e doença requer uma perspectiva mais ampla e um compromisso de pensar além das fronteiras e burocracias.
Ao longo do último quarto de século, a elegante simplicidade do desenvolvimento humano ajudou as centenas de relatórios globais, regionais e nacionais a ecoar profundamente a voz das pessoas e no interior dos círculos políticos. Naquele momento, o mundo fez imenso progresso na redução da pobreza, na melhoria da saúde, na expansão da educação e na expansão do saneamento. Quando olharmos para frente, ante uma nova agenda de desenvolvimento sustentável, continuaremos a ter como guias o poder e a relevância da abordagem do desenvolvimento humano.”
Fonte: ONU Brasil