sábado, 12 de setembro de 2015

Refugiados na Europa: a crise em mapas e gráficos

As solicitações de asilo para a Europa se multiplicaram neste ano – só a Alemanha e a Hungria, por exemplo, já receberam mais pedidos nos últimos meses do que em todo o ano passado.
No total, 438 mil refugiados pediram asilo em países do bloco até o fim de julho deste ano – comparados com os 571 mil para 2014.
De acordo com números divulgados pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), a Alemanha continua sendo o destino mais procurado por imigrantes que chegam à Europa. Foi o país que recebeu o maior número de pedidos de asilo, com mais de 188 mil até o fim de julho deste ano – 15.416 a mais do que o ano passado todo.
Mas a Hungria já ocupa o segundo lugar, com mais e mais imigrantes recorrendo ao país para entrar na Europa Ocidental pelo meio terrestre – a estação de trem de Budapeste chegou a fechar no início da semana, com milhares de imigrantes acampando do lado de fora à espera de um trem para o oeste do continente europeu.
Na noite desta sexta-feira, a Hungria afirmou que mandaria ônibus para transportar os mais de mil imigrantes que haviam iniciado uma marcha rumo à Áustria.
E, apesar de a Alemanha ter o maior número de solicitações de asilo, a Suécia fica no topo dessa lista quando os números são considerados proporcionalmente à população – são oito pedidos de asilo a cada mil habitantes suecos.
De onde vêm os imigrantes?
O conflito na Síria continua sendo o maior motivador dessa onda migratória. Mas a violência constante no Afeganistão e na Eritreia, assim como a pobreza no Kosovo também têm levado pessoas dessas regiões a procurar asilo em outros países.
A União Europeia deve ter uma reunião de emergência em Bruxelas no fim deste mês – o bloco tem sido criticado pela inércia diante da crise da imigração. Uma proposta para cotas de distribuição de refugiados foi rejeitada e a tensão tem crescido por causa do sobrecarregamento de alguns países que recebem um grande número de refugiados.
O Reino Unido, por exemplo, rejeitou o sistema de cota e, de acordo com números oficiais, aceitou 216 refugiados sírios desde janeiro de 2014 no esquema de "Realocação de Pessoas Vulneráveis" – foram cerca de 4.300 sírios aceitos nos últimos quatro ano, segundo o governo britânico.
A Hungria construiu um muro de 175km ao longo de toda a fronteira com a Sérvia para tentar diminuir o fluxo de pessoas buscando asilo no norte da Europa.
Apesar do grande número de pessoas pedindo asilo em outros países, a quantidade de pessoas que são acolhidas por eles é bem menor. Em 2014, países da União Europeia ofereceram asilo a 184.665 refugiados.
No mesmo ano, mais de 570 mil imigrantes entraram com pedido de asilo nesses países – é importante pontuar, porém, que o processo para solicitar asilo pode demorar, então alguns dos refugiados contemplados no ano passado podem ter entrado com o pedido muitos anos antes.
Como imigrantes chegam à Europa?
A Organização Internacional de Migração (IOM, na sigla em inglês) estima que mais de 350 mil imigrantes tenham sido registrados nas fronteiras de países europeus entre janeiro e agosto de 2015, comparados com os 280 mil do ano todo de 2015. Esses números podem ser ainda maiores.
A força externa de fronteira europeia, Frontex, monitora as diferentes rotas de imigração e contabiliza as pessoas que chegam às fronteiras do continente.
A rota do Mediterrâneo oriental superou a rota central como a mais comum usada neste ano – sendo que os sírios são, de longe, o maior grupo de imigrantes.
Dos mais de 350 mil imigrantes registrados neste ano nas fronteiras europeias, quase 235 mil chegaram na Grécia e cerca de 115 mil chegaram na Itália. Outros 2.100 desembarcaram na Espanha.
A maioria dos que vão para a Grécia tentam fazer isso por uma viagem mais curta da Turquia para as ilhas de Kos, Chios, Lesbos e Samos – essas rotas costumam ser feitas em condições precárias, em barcos pequenos ou botes de madeira.
Mortes
A viagem da Líbia para a Itália é mais longa e perigosa. De acordo com a IOM, mais de 2,5 mil imigrantes morreram tentando fazer essa travessia neste ano – e, no total, 2.643 pessoas morreram no Mediterrâneo em 2015.
Os meses de verão no hemisfério Norte são, em geral, os com o maior número de vítimais fatais, já que é o período mais comum para imigrantes tentarem chegar à Europa.
O pior mês do ano em termos de números de mortos, porém, foi abril, quando um barco carregando 800 imigrantes virou no mar da Líbia. O fato de ele transportar muito mais pessoas do que a capacidade permitia é uma das razões para a tragédia.

Fonte: BBC

Países do mercosul farão compra conjunta de remédios

Presidentes posam para foto antes de reunião do Mercosul
Presidentes posam para foto antes de reunião do Mercosul:
"A centralização de compras no território brasileiro trouxe economia
 de até 70% em alguns produtos"
O Brasil vai passar a fazer compra conjunta de medicamentos com países do Mercosul. A estratégia, formalizada em um acordo assinado nesta sexta-feira, 11, em Montevidéu, no Uruguai, tem como objetivo reduzir o preço deremédios de alto custo que são usados em países do bloco.
A primeira negociação começa no próximo mês, com quatro medicamentos: três indicados no tratamento de hepatite C e um para pacientes com HIV. A expectativa é de que a aquisição seja feita já em dezembro.
"A centralização de compras no território brasileiro trouxe economia de até 70% em alguns produtos. Esperamos que, com a ampliação dessa estratégia, os benefícios sejam alcançados também pelos demais países do bloco", afirmou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda.

Desde 2010, a compra de medicamentos classificados como estratégicos passou a ser feita pelo governo federal. Até então, muitos produtos eram adquiridos por governos estaduais ou municipais, separadamente.
A mudança trouxe uma redução do preço final. "Quando compramos uma quantidade maior, o poder de negociação é reforçado. E os preços caem."
A ideia é estender para medicamentos de alto custo, como os usados para pacientes com câncer, aids e doenças raras, um mecanismo de compra já usado com sucesso para a aquisição de vacinas.
Atualmente, parte dos imunizantes é adquirida por meio do Fundo Rotatório, da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas).
No caso dos medicamentos, a Opas também ficaria encarregada da compra, mas por meio de outro braço da organização, o Fundo Estratégico. "Países integrantes repassam os recursos para a Opas, que se encarrega da compra", contou o secretário.
Massuda acredita que o novo formato não deva provocar resistência de indústrias farmacêuticas. "Há uma perspectiva para elas de ampliação de mercado", avaliou.
"E, para países envolvidos, uma redução de preços, algo que acaba ampliando o acesso da população aos produtos", completou. Os quantitativos serão definidos governo a governo.
A estratégia deverá ser estendida em 2016 para outros medicamentos. O acordo assinado nesta sexta por Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Chile, Equador e Suriname, prevê também a adoção de um banco de preços, com detalhes sobre as compras de medicamentos feitas pelos Ministérios da Saúde da América do Sul.
Fonte: Exame

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Aos 30 anos, o norte-americano Christopher Catrambone já era dono de uma conta bancária recheada com mais de US$ 10 milhões. Dono de uma empresa que trabalha com inteligência e seguros em áreas de conflito, ele passeava com a esposa no belíssimo mar Mediterrâneo, nos entornos na ilha de Malta, quando sua vida e a de milhares de estranhos mudou.

Na água, boiava um colete salva-vidas e ao perguntar ao motorista do iate, um trabalhador local, o que era aquilo, deparou-se com uma questão que, até então, ignorava: as milhares de pessoas que saem da África e do Oriente Médio todos os anos rumo à Europa e padecem no mar. O passeio no iate continuou, mas Catrambone já não era o mesmo. Chocado ao ser apresentado a essa realidade, ele foi atrás do assunto e decidiu usar metade de suas riquezas para criar a MOAS (Migrant Offshore Aid Station), uma organização não-governamental que oferece resgate e cuidados a esses refugiados, evitando que se afoguem e morram.

O primeiro passo foi comprar um antigo navio da marinha norte-americana, barcos infláveis e drones. Com o auxílio de uma tripulação de voluntários, especialistas em segurança e médicos, eles conseguiram salvar cerca de 3 mil pessoas só nos primeiros meses de operação, em 2014. “Se você é contra salvar vidas no mar, então você é um intolerante e você não pertence à nossa comunidade. Se você permite que o seu vizinho morra no seu quintal, então você é responsável por sua morte“, afirmou Catrambone ao Daily Mail.

© Moas 2015 - Image Peter Mercieca
O empresário, sua esposa e a filha passam o verão e boa parte da primavera ajudando nas operações de resgate. Em cada missão, o navio da MOAS é informado sobre a presença de umaembarcação clandestina em perigo. Usando os drones, eles verificam a situação e prosseguem o resgate. Os barcos infláveis, com garrafas de água e coletes salva vidas, são enviados aos refugiados, que então são abrigados no navio. Todos os passageiros são examinados por voluntários do Médicos Sem Fronteiras. Feito isso, os imigrantes são entregues para autoridades governamentais, que autorizam sua entrada no país.
Diferente do que algumas pessoas pensam, o MOAS não tem a intenção de funcionar como um ferry até a Europa, mas de salvar vidas desesperadas, que fogem da guerra e de situações extremamente opressoras. “E você quer saber, se um dia eu ficar pobre e for parar na rua, que seja. Mas nós fizemos isso. E eu tenho orgulho disso. Não me arrependo de nada“, finalizou o empresário.
Catrambone poderia estar curtindo um champagne em seu iate e aproveitando o sol de Malta, tranquilo, mas decidiu se jogar de cabeça em uma situação complicadíssima que é a questão da imigração na Europa. É de arrepiar! Mas apesar de sua fortuna, as operações de resgate custam caro e a MOAS está aberta a doações para dar continuidade a esse trabalho incrível. Saiba mais aqui.

© Moas 2015 - Image Peter Mercieca
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© Moas 2015 - Image Peter Mercieca
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MOAS rescuies 361 migrants after spotting them with the Schielble camera copter
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MOAS rescuies 361 migrants after spotting them with the Schielble camera copter
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Todas as fotos © MOAS

Fonte: Hypeness






Por filho americano, brasileiras viajam a Miami para dar à luz

Bianka Zad e seu filho | Foto: Arquivo pessoal
Paulistana quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro

Quando voltou de sua última viagem a Miami, a empresária paulistana Bianka Zad trouxe mais do que malas cheias. Ela carregava no colo um bebê recém-nascido.
Ao dar à luz na Flórida, Zad quis que seu primeiro filho tivesse a cidadania americana e melhores oportunidades no futuro.
"Mesmo antes de saber que estava grávida, eu já queria fazer o parto lá", conta Zad, de 37 anos.
A Constituição americana garante a cidadania automática a todas as crianças nascidas no país, inclusive se forem filhas de turistas ou imigrantes ilegais.
A empresária viajou a Miami com um visto de turista na trigésima segunda semana de gravidez e se hospedou no apartamento que comprou há quatro anos para passar férias.
Zad deu à luz em 22 de maio e voltou ao Brasil dois meses depois. Seu filho, Enrico, desembarcou em São Paulo com dois passaportes - o brasileiro e o americano.
Para tirar o americano, ela teve de registrar o nascimento num cartório e levar o filho a um centro do governo. O processo todo, diz Zad, levou 20 minutos, e o passaporte chegou pelo correio em 20 dias.
Ela afirma que não sofreu qualquer constrangimento nem teve de prestar qualquer esclarecimento às autoridades.
Conseguir o documento brasileiro exigiu que ela fosse ao consulado e comprovasse sua nacionalidade.

'Ser mamãe em Miami'

Para tirar os planos do papel, a empresária contratou os serviços de uma agência especializada em partos de brasileiras na cidade, a "Ser mamãe em Miami".
O médico brasileiro Wladimir Lorentz, 46 anos, diz que resolveu fundar a agência com um sócio após descobrir serviços semelhantes para turistas russas.
Pediatra brasileiro Wladimir Lorentz (Foto: Arquivo pessoal)
Médico criou empresa especializada em fazer partos de brasileiras nos Estados Unidos

Lorentz, que trabalha como pediatra em Miami há 7 anos, começou a atender turistas brasileiras em setembro e, há duas semanas, lançou um novo site com os serviços.

Desde então, ele diz ter sido procurado por quatro brasileiras interessadas.
Não há leis que proíbam grávidas de viajar de avião, embora as companhias aéreas costumem exigir atestados médicos de passageiras em estado avançado de gravidez.
Lorentz recomenda que elas consultem um obstetra antes de embarcar e façam a viagem antes de completar sete meses de gestação.
Sua agência oferece três pacotes de partos. O natural sai por US$ 9.840 (cerca de R$ 37.800); a cesárea, US$ 11.390 (R$ 43.700); e o múltiplo (gêmeos ou mais), US$ 14.730 (R$ 56.600).
Todos os planos incluem atendimento pré e pós-natal, até três dias de "internação hospitalar em suíte VIP" e exames básicos para a mãe e o bebê.
"Uma grávida em São Paulo que comece o trabalho de parto na hora do rush corre o risco de dar à luz no meio do trânsito ou acabar num hospital ruim", ele diz à BBC Brasil. "Aqui não tem esse perigo".
O diferencial de sua agência, diz Lorentz, é o atendimento em português. Seu sócio, o obstetra Ernesto Cárdenas, nasceu na Colômbia e também compreende a língua.
Para contratar os serviços, o médico diz que a grávida pode viajar com um visto de turista, já que o documento também vale para quem recebe cuidados médicos nos Estados Unidos.
Ele diz que seu principal desafio é convencer os brasileiros de que o serviço é legal.

'Bebês âncoras'

Ter um filho americano não dá aos pais o direito de morar no país, explica a advogada brasileira Juliana Pechincha, que atende em Nova York. Ela diz que os filhos só podem pleitear que os pais se tornem residentes ao completar 21 anos.
Mesmo assim, milhares de mães estrangeiras têm viajado aos Estados Unidos para dar à luz no país. A prática gerou uma polêmica na campanha à eleição presidencial de 2016.
O pré-candidato republicano Donald Trump tem defendido acabar com a concessão automática de cidadania a filhos de estrangeiros.
Ao comentar a posição de Trump, o também pré-candidato republicano Jeb Bush defendeu a regra atual, mas provocou a ira de muitos imigrantes ao se referir às crianças como "bebês âncoras".
Considerada pejorativa, a expressão se refere à crença de que ter um filho nos Estados Unidos torna a deportação dos pais mais difícil.
Bush afirmou que se referia a "casos específicos de fraudes" - cometidas, segundo ele, principalmente por asiáticos - que viajavam aos Estados Unidos para ter filhos e "tirar proveito de um conceito nobre".
O pediatra brasileiro Wladimir Lorentz diz que a crítica não se aplica a seus serviços.
"Seguimos rigorosamente a legislação e todos os nossos profissionais são certificados. Nossa atividade gera receitas e empregos para o país", afirma.

Turismo do enxoval

O obstetra Ernesto Cárdenas e a brasileira Irene Kim Foto: Arquivo pessoal
Irene Kim foi a Miami para comprar enxoval e acabou dando à luz nos Estados Unidos
Hoje no nono mês de gravidez, a advogada e contadora paulistana Irene Kim, de 33 anos, chegou a Miami em julho para fazer o enxoval do seu primeiro filho.
Durante as compras, Kim diz que se sentiu mal e soube que corria o risco de ter uma coagulação se viajasse de avião antes do nascimento.
Ela então decidiu fazer o parto na cidade e, ao descobrir que o filho ganharia a cidadania americana, passou a considerar migrar legalmente para os Estados Unidos nos próximos anos.
"Aqui a educação é gratuita, enquanto no Brasil uma educação de qualidade consome grande parte da renda familiar", justifica.
Outra razão para se mudar, diz Kim, é a insegurança no país.
A empresária Bianka Zad também se prepara para se migrar legalmente para os Estados Unidos com o marido e o filho Enrico, nascido em Miami.
Ela diz ter colocado à venda terrenos e a casa em que a família mora em Alphaville, condomínio de luxo em São Paulo, para se mudar em 2018.
"O Brasil é um país que não tem a ordem que vemos aqui na América", ela diz.
"Quando você vai e conhece a América, você se apaixona".
Fonte

Aliança Francesa de Paris Île-de-France oferece curso on-line gratuito de francês

A Aliança Francesa de Paris Île-de-France oferece um curso de francês on-line, gratuito e aberto. Para se inscrever, é necessário ter um conhecimento mínimo do idioma, entre os níveis A1/A2 de francês. 

As aulas começam no dia 5 de outubro e seguem até 22 de novembro. O estudante terá acesso a vídeos, áudios, documentos, textos divertidos e aprenderá sobre gramática e vocabulário aplicados em exercícios. Além disso, será possível se comunicar com outros alunos em francês para treinar.

Reprodução
Reprodução
As aulas começam no dia 5 de outubro e seguem até 22 de novembro

A duração do curso é de sete semanas, sendo duas horas de aula. Cada semana o aluno vai aprender um aspecto diferente da cultura parisiense. As inscrições vão até o dia 12 de outubro. Clique aqui para fazer a sua. Bonne chance!


domingo, 6 de setembro de 2015

Como brasileiros podem ajudar os refugiados sírios?

Brasil é país que mais recebem refugiados sírios na América Latina
Diante das reações emocionadas após a divulgação das fotos do garotinho sírio Alan Kurdi, que morreu afogado durante uma travessia de bote para tentar chegar à Grécia, muitos leitores da BBC Brasil perguntaram em nossa página no Facebook como seria possível ajudar os refugiados.
Abaixo, listamos organizações e iniciativas que fornecem ajuda a refugiados sírios e de outras nacionalidades - seja no Oriente Médio, na África, na Europa e também aos que conseguiram fugir da guerra e agora estão vivendo no Brasil.
Unicef
"Ficar chocado não é o suficiente. O choque tem que ser seguido de ação", dia a agência da ONU para a infância em sua página no Facebook. Doações serão usadas para campanhas de imunização contra sarampo, compra de kits de material escolar, compra de cobertores e sachês de micronutrientes para ajudar as crianças a sobreviverem ao inverno.
Ajude as crianças da Síria clicando aqui e saiba mais informações aqui.
Uniicef faz apelo por doações para melhorar a situação dos refugiados sírios
Acnur
A agência de refugiados da ONU está promovendo campanhas específicas para arrecadar verba para suas ações com famílias refugiadas e para ajudar os sírios especificamente.
Para as famílias refugiadas em geral, o dinheiro é direcionado à compra de itens como kits de cozinha e mosquiteiros para proteger crianças de doenças como malária.
Boa parte das doações aos sírios, segundo a Acnur, será usada para "fornecer o auxílio necessário à medida que o rigoroso inverno se aproxima", com a compra de cobertores térmicos e barracas. Você pode ajudar clicando aqui ou aqui.
Rescue International
A ONG, uma das poucas que trabalha em ilhas gregas que vêm recebendo milhares de refugiados diariamente, afirma que as doações serão usadas para comprar kits de higiene para as famílias refugiadas, compra de latrinas e alimentos especiais para crianças desnutridas.
Clique aqui para ajudar.
Save the Children
Trabalha em países de onde as famílias estão fugindo, como a Síria, e em outros, que são rotas de fuga e destino final, como Turquia e Itália, onde, segundo a ONG, mais de 6 mil crianças refugiadas chegaram sozinhas.
Clique aqui para ajudar.
Milhares de sírios já morreram na travessia do Mediterrâneo quando tentavam chegar à Europa
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Cáritas
A ONG é a principal referência para refugiados que chegam ao Brasil.
Cáritas em São Paulo
Apenas neste ano, atendeu a 810 sírios. No total, em 2014, atendeu 6.629 pessoas de 87 nacionalidades diferentes. Há informações sobre como podem ser feitas as doações no Facebook da organização. Há campanhas para a coleta de cobertores, leite em pó e itens de higiene. Saiba mais aqui.
Para quem quiser doar dinheiro, a conta é: Caritas Arquidiocesana de São Paulo Banco Itaú Agência 251 Conta corrente 7001-7 CNPJ 62021308/0001-70
Cáritas no Rio de Janeiro
Além do Rio, fornece ajuda para as sedes da organização em outros 19 estados. No momento, está coletando itens como colchões, alimentos não-perecíveis, roupas e fraldas. Também é possível apadrinhar um refugiado, especialmente os mais vulneráveis, como as crianças. Saiba mais aqui. comunicacao@caritas-rj.org.br
Fonte: BBC