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sábado, 5 de janeiro de 2019

13 filmes que abordam os Direitos Humanos

Pensando na Educação para os Direitos Humanos, o cinema é um instrumento poderoso, porque, se bem utilizado, permite que por alguns instantes (minutos ou horas) possamos experimentar a vida de outra pessoa. É bom lembrar que mais importante que a escolha do filme é a mediação realizada. 
Um filme, especialmente no âmbito educacional, raramente emociona ou transforma o espectador com a simples exibição. O contexto em que é exibido, os preâmbulos e os debates realizados é que podem garantir uma experiência cultural significativa. E é fundamental que se garanta um bom tempo para os debates, com livre expressão de todas as pessoas envolvidas. De preferência, sem “lição de casa”.
A experiência do audiovisual pode prescindir de produção de textos, mostrando que a troca de ideias é o mais importante e que não há consenso a ser buscado. A experiência com a Arte é muito subjetiva e não há uma verdade final como conclusão. Para realizar uma boa mediação, os educadores devem se preparar muito bem antes da exibição do filme, assistindo-o mais de uma vez e pensando em algumas provocações que podem ser feitas para que as crianças ou adolescentes se sintam instigados a debater.
As escolas devem buscar exibir filmes que fujam ao modelo hegemônico de cinema (o hollywoodiano), correndo o risco das crianças e adolescentes estranharem a obra. O estranhamento faz parte da produção do conhecimento, que é o objetivo da escola. Os filmes “divertidos” e que os alunos “gostam” podem ser vistos em casa. É claro que também não é preciso torturar ninguém.
Nesse aspecto, os curtas metragens oferecem a vantagem do tempo que cabe na aula e do tempo menor de estranhamento. Os filmes longa metragem exigem mais tempo dentro do horário da aula, mais planejamento e, quase sempre, um bom trabalho de introdução e provocação, para que haja adesão dos espectadores durante todo o filme. As crianças pequenas não costumam aguentar muito um longa metragem, acabam dispersando no meio do filme.
Dicas de curtas metragens que podem ser exibidos e discutidos com crianças pequenas (de 5 a 10 anos), mas que são também muito interessantes para maiores e toda a comunidade escolar (pais, funcionários e familiares):

terça-feira, 10 de abril de 2018

A Onda é um filme mais que necessário nesses dias

“Como os alemães aceitaram a ascensão do Nazismo na época?”. “Como todos compactuaram com o extermínio em massa de diversas etnias?”. Se você já fez alguma dessas perguntas e nunca entendeu como uma ideologia fascista chega ao poder, mesmo com todas suas características, A Onda é o filme que vai responder todas as suas perguntas e até esclarecer um pouco do momento vivido (ou sendo revivido) pelo mundo atualmente.
O filme possui duas versões, uma americana de 1981 feita para televisão, e uma alemã de 2008 feita para o cinema. Ambas são excelentes, sendo que a primeira foi baseada em um experimento chamado Terceira Onda, e a segunda baseada no livro homônimo sobre o mesmo experimento anteriormente citado. O experimento serviu para mostrar que toda ou qualquer sociedade democrática não está imune ao fascismo. Ele foi realizado por um professor de história em 1967, nos Estados Unidos, onde ele queria mostrar aos seus alunos como os alemães alegaram não saber sobre o extermínio de judeus. Apesar de ter sido planejado para apenas um dia de experimento, durou cinco pois tomou proporções maiores do que se esperava.
Enfim, a versão cinematográfica parte da mesma premissa, onde em uma aula de Autocracia, os alunos questionam o professor em que na Alemanha moderna uma ditadura não poderia tomar conta, então o professor cria um experimento para mostrar que é possível isso acontecer. A experiencia começa com coisas simples, como um ajeitar de postura por parte dos alunos na cadeira, como chamar o professor de Senhor Wenger, de organizar a sala entre melhores e piores alunos de acordo com suas notas, de ter permissão para falar dentro da sala o aluno deve se levantar e dar respostas curtas, etc.
Após toda essa questão de disciplina, é introduzido a criação de um uniforme, para igualar todos os alunos independentes de suas diferenças, a criação de uma saudação, para cumprimentarem-se entre si, e um símbolo para representar o movimento. Com o professor se declarando líder do próprio movimento, os alunos acabam o seguindo, sendo movidos pelo lema: “força pela disciplina”. Depois de estabelecidas essas novas regras, o movimento acaba por começar a perder o controle, sendo expandido para os jovens de toda a cidade, sendo que quem não participa dele sofre preconceito. O símbolo do movimento é pichado por toda a cidade, inclusive em um prédio publico. Também acabam por pichar por cima de símbolos dos anarquistas, ocasionando diversos conflitos entre os grupos.
Com isso, alguns alunos do professor começam a se tornar uma oposição dentro do grupo, querendo o fim da Onda, em que depois de diversos acontecimentos o professor se junta com essa minoria para dar um fim ao movimento. Para isso, ele convoca todo o movimento no auditório e profere o seguinte discurso para encerrar de vez A Onda: “Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente iriam vestir uma farda, virar a cabeça e permitir que seus amigos e vizinhos fossem perseguidos e destruídos. O fascismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram. Ele está aqui mesmo em todos nós. Vocês perguntam: como que o povo alemão pode ficar impassível enquanto milhares de inocentes seres humanos eram assassinados? Como alegar que não estavam envolvidos. O que faz um povo renegar sua própria história? Pois é assim que a história se repete. Vocês todos vão querer negar o que se passou em “A onda’. Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendido que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: o que fazer em vez de seguir cegamente um líder? E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de um grupo usurpe seus direitos individuais. Como é difícil ter que suportar que tudo isso não passou de uma grande vontade e de um sonho.”
E, além de ser um filme com uma excelente temática que te faz refletir muito sobre o assunto, ele está se tornando necessariamente urgente nesses dias. Pegue-se o exemplo de o que aconteceu em Charlottesville recentemente. A criação de um ultranacionalismo não é saudável para ninguém, pois essas pessoas que surgem como lideres vão sempre proferir as mesmas coisas: a defesa ao bem estar social, a fidelidade a nação. É a ilusão de um sentimento de pertencimento a uma pátria que só serve para dividir e não unir. Essa não passa de uma característica do fascismo. Só porque você nasce em um país quer dizer que você é melhor que o outro que nasceu em um diferente? Lógico que não, somos todos pessoas. O mundo já passou por isso uma vez no pós-guerra, viu a ascensão e a queda desse tipo de movimento e, em pleno século XXI, há uma discussão sobre o assunto em que muitos não sabem o que estão dizendo e acabam por repetir besteiras devido a um sentimento de indiferença a politica atualmente. E é esse sentimento que vai acabar dando margem para um novo regime fascista, tendo todos que compactuaram antes da subida ao poder continuarão concordando só para ter o sentimento de superioridade em relação aos oprimidos. Antes de todos serem rotulados, para decidir quem é o que, somos seres humanos, e não é uma bandeira, uma raça, uma orientação sexual ou uma religião que dará liberdade para o outro te oprimir.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

15 documentários online para debater racismo, machismo, islamofobia e LGBTfobia

A igualdade, direito básico dentro dos Direitos Humanos, é um tema intensamente debatido hoje, e não é para menos. Basta olhar os veículos de comunicação e até mesmo as redes sociais para se deparar com notícias, textos, relatos e comentários sobre casos de racismo, islamofobia, machismo e LGBTfobia que acontecem diariamente no Brasil e no mundo.
Como você deve saber, os vestibulares e o Enem estão alinhados com a realidade na qual vivemos, e costumam abordar regularmente a questão da diversidade sexual e da igualdade racial, religiosa e de gênero – lembra-se da proposta de redação do Enem 2015?
Existem muitos documentários e mini-documentários ótimos para ajudar você a entender e construir argumentos sobre questões que envolvem preconceitos. Aqui, você encontra alguns dos documentários mais legais que estão disponíveis principalmente no Youtube e na Netflix. Vamos lá!
RACISMO
A História do Racismo (Racism: A History, 2007)
Produzido e realizado pela British Broadcasting Corporation (BBC), o documentário possui três partes e aborda o legado deixado pelo racismo e pelo escravismo ao longo dos séculos.
Disponível completo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=0NQz2mbaAnc

Olhos azuis (The Eye of the Storm, 1968)
Com quase 50 anos de existência, Olhos Azuis continua a ser um documentário atual e impactante. Ele acompanha a socióloga americana Jane Elliot, que realiza um experimento no qual pessoas de olhos azuis são taxadas como uma raça inferior e passam a sentir um pouco do que os negros americanos sofrem diariamente.

Você faz a diferença (2005)
Dirigido por Miriam Chnaiderman, reúne depoimentos de alunos, professores e pessoas que foram coagidas e humilhadas por conta de sua etnia ou condição social.

Saiba mais:


ISLAMOFOBIA
Somos Franceses (D’ailleurs nous sommes français, 2013)
Qual o conceito de identidade nacional? Somos Franceses discute a questão a partir do ponto de vista de franceses de origens estrangeiras que não são reconhecidos como cidadãos da França. A partir de questões como discriminação e islamofobia, o documentário revela diversas perspectivas da França atual.

Islã: Impérío da Fé (Islam: Empire of Faith, 2000)
Para criar uma opinião sobre algo, é preciso conhecê-lo antes. O documentário Islã: Império da Fé, produzido pela Public Broadcasting Servise (PBS)  é dividido em três partes e narra detalhadamente a história da religião Islã desde o nascimento do profeta islâmico Maomé até o Império Otomano. O primeiro episódio é sobre a vida de Maomé, o segundo sobre os califados, as cruzadas e a invasão mongol, e o terceiro sobre o Império Otomano e a dinastia Safávida.
Disponível em:

Tears of Gaza (2010)
O documentário norueguês revela a realidade da guerra na faixa de Gaza, antes de depois do cessar-fogo, por meio do olhar de três crianças palestinas. O longa também mostra o dia-a-dia de mulheres e crianças, maioria sem casas decentes, dinheiro, comida, água e eletricidade.

Saiba mais:


DESIGUALDADE DE GÊNERO E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER
Lei Mulher (2010)
O curta revela o Brasil como pioneiro na criação de uma lei para a mulher, a Lei Maria da Penha, e reúne relatos de mulheres vítimas de violência sexual, moral ou psicológica.

Girl Rising (2013)
Conta as histórias de nove meninas de 7 a 16 anos que vivem em países pobres e enfrentam implacáveis circunstâncias para conseguir acesso à educação. No documentário você conhece garotas surpreendentes como a etíope Azmera, que se recusou a casar aos 13 anos, e a haitiana Wadley, de 7 anos, que mesmo rejeitada pelos professores volta à escola todos os dias para exigir seu direito de estudar.
Disponível na Netflix.

She’s Beautiful When She’s Angry (2014)
Se você quer entender o atual movimento à favor da igualdade de direitos entre homens e mulheres, precisa entender como esse movimento nasceu. She’s Beautiful When She’s Angry revela como as mulheres começaram a lutar pelos seus direitos entre 1966 e 1971 e conta as histórias de mulheres corajosas por trás da mobilização.
Disponível na Netflix.

Saiba mais:

LGBTfobia
Mundo dos transgêneros – Direitos pelo mundo (2015)
Você sabia que quase a metade dos jovens transgêneros na Inglaterra cometem suicídio? Produzido pela Globo News, Mundo dos Transgêneros discute sobre a vida de quem se identifica com o gênero oposto ao seu gênero biológico e aborda diversas questões relacionadas à forma como pessoas trans são vistas no Brasil e no mundo.

(Trans)fobias (2014)
O curta dá voz aos transgêneros e transexuais brasileiros, que contam como é ser trans no Brasil, quais situações eles já viveram e os maiores desafios que eles enfrentam todos os dias.

Game Face (2015)
Ser esportista e LGBT não é simples. Game Face ilustra essa situação ao acompanhar duas figuras da comunidade LGBT que batalham pela aceitação em suas modalidades esportivas: a lutadora transexual de MMA Fallon Fox e o jogador homossexual de basquete Terrence Clemens.
Disponível na Netflix.

O Segredo dos Lírios (2012)
No curta, três mulheres brasileiras contam com sensibilidade e sinceridade a relação delas com as filhas lésbicas e o processo de aceitação da sexualidade das mesmas.

Outrage (2009)
Imagine descobrir que figuras políticas abertamente contrárias às leis que beneficiem a comunidade LGBT sejam secretamente homo ou bissexuais. Essa hipocrisia existe e é abordada em Outrage, que discute sobre políticos norte-americanos e o comportamento da mídia em relação a isso.
Disponível na Netflix.

O Círculo (2014)
Híbrido entre documentário e drama, O Círculo retrata o romance entre o professor Ernst Ostertag e adrag queen Röbi Rapp no início da década de 40. Os dois se conhecem no Der Kreis, única organização gay que sobreviveu ao regime nazista. Mas Ernst se sente dividido entre o medo de perder seu emprego por fugir dos padrões da vida burguesa ou seu compromisso com a homossexualidade.
Disponível na Netflix.

Saiba mais:

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Animação brasileira sobre criança refugiada é a grande vencedora em Cannes

A animação brasileira "Malak e o Barco" foi a grande vencedora da edição 2016 do Festival Internacional de Criatividade de Cannes. O curta, com duração de dois minutos, mostra a batalha enfrentada pela menina síria Malak, de apenas sete anos, que foi sobrevivente de um barco com refugiados que cruzou o Mediterrâneo. 
A animação, baseada em fatos reais, foi produzida a pedido da Unicef e ganhou cinco Leões em Cannes, entre eles o
A animação, baseada em fatos reais, foi produzida a pedido da Unicef e ganhou cinco Leões em Cannes, entre eles o "Grand Prix for Good" - Foto: Divulgação/ Malak e o Barco
A animação, baseada em fatos reais, foi produzida a pedido da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e ganhou cinco Leões em Cannes, entre eles o "Grand Prix for Good", que é o prêmio máximo do Festival. Ao longo da história apenas sete condecorações como esta foram entregues a campanhas humanitárias. A animação também levou para casa um Leão de um ouro, um de prata e dois de bronze.
O curta faz parte de uma campanha global da Unicef para divulgar e alertar sobre a crise na Síria e os abusos contra refugiados menores de idade. Com a participação de voluntários brasileiros, a animação possui versões em inglês, espanhol e sírio. "A ideia foi reproduzir histórias reais de crianças narradas por elas, no formato de um desenho animado, mostrando que nem todas as situações são apropriadas a elas", afirma o paulistano Adhemas Batista, diretor de design do curta. Ao todo, outros 10 brasileiros participaram da premiada animação, que foi produzida no Brasil e em Los Angeles, nos Estados Unidos. 
Assista ao curta:
Fonte: UOL

segunda-feira, 4 de julho de 2016

10 filmes essenciais para estudantes de filosofia e filósofos

Essa lista apresenta filmes filosóficos, de diferente gêneros, para todos os gostos. Sendo assim, a partir de agora te convidamos a deixar as suas anotações de estudo de filosofia de lado por um pouquinho e assistir pelo menos uma dessas obras fundamentais para a formação de um filósofo.

1. Quando Nietzsche Chorou (2007)

Título original: When Nietzsche Wept
filmes filosofia
Filme baseado no best-seller e premiado romance homônimo de Irvin D. Yalom, é um conto fictício, embora trabalhe com personagens reais. A história conta um encontro entre o filósofo Friedrich Nietzsche e o médico Josef Breuer, professor de Sigmund Freud, quando ambos encontravam-se em fases atormentadas de suas vidas: Nietzche apresentava tendências suicidas e ainda não era conhecido e costumava escrever como um filósofo póstumo, e que seus alunos ainda não haviam nascido, enquanto Breuer estava passando por uma crise por ter se envolvido com uma de suas pacientes. Breuer é procurado por Lou Salome, amiga de Nietzsche, com quem teve um relacionamento atribulado. Ela está empenhada em curá-lo de sua depressão e desespero, assim pede ao médico que o trate com sua controversa técnica da “terapia através da fala”. O tratamento vira uma verdadeira aula de psicanálise, onde os dois terão que mergulhar em si próprios, num difícil processo de auto-conhecimento. Eles então descobrem o poder da amizade e do amor.

2. O Mundo de Sofia (1999)


Título original: Sofies verden - Sofies värld
filmes filosofia
 

Sofia Amundsen é uma garota de quatorze anos que vive na Noruega em 1990. Ela mora com sua mãe, o seu gato Sherekan, seu peixe-dourado e uma tartaruga. Poucos dias antes de seu aniversário de quinze anos, a adolescente Sofia recebe duas mensagens anônimas misteriosas, uma das mensagens era com a pergunta "Quem é você?" e a outra questionava "De onde vem o mundo?". Ela recebe também um cartão postal endereçado à "Hilde Møller Knag a/c Sofia Amundsen". A partir de então, ela passa a receber gradativamente um curso de filosofia por correspondência. Através dessas comunicações misteriosas, Sofia se torna aluna de um filósofo, Alberto Knox, de cinqüenta anos. Este será o ponto de partida para uma expedição pela história da filosofia ocidental, que conta como o filósofo enigmático guia Alberto. Juntos, eles irão viajar através do tempo e espaço de 2400 anos de história, a antiga Grécia ou da Idade Média até a era moderna. Nesta viagem eles vão conhecer os mais famosos pensadores de todos os tempos, fazendo dessa história uma grande e incrível aventura épica.

3. O Nome da Rosa (1986)

Título original: Il Nome della Rosa
filmes filosofia
 

Em 1327, William de Baskerville um monge franciscano, e Adso von Melk um noviço, chegam a um remoto mosteiro no norte da Itália. William de Baskerville pretende participar de um conclave para decidir se a Igreja deve doar parte de suas riquezas, mas a atenção é desviada por vários assassinatos que acontecem no mosteiro. William de Baskerville começa a investigar o caso, que se mostra bastante intrincando, além dos mais religiosos acreditarem que é obra do Demônio. No entanto, o monge não partilha desta opinião, mas antes que ele conclua as investigações Bernardo Gui, o Grão-Inquisidor, chega no local e está pronto para torturar qualquer suspeito de heresia que tenha cometido assassinatos em nome do Diabo. Como não gosta de Baskerville, ele é inclinado a colocá-lo no topo da lista dos que são diabolicamente influenciados. Esta batalha, junto com uma guerra ideológica entre franciscanos e dominicanos, é travada enquanto o motivo dos assassinatos é lentamente solucionado.

4. Alexandria (2009)


Título original: Ágora
filmes filosofia
 

O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 d.C. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, que passou de religião intolerada para religião intolerante, convive com o judaísmo e a cultura greco-romana. Além de narrar a vida e a morte de Hipátia, pode-se observar de forma nítida o conflito entre cristãos e pagãos. De um lado temos o cristianismo, ganhando força de atuação junto ao judaísmo; do outro temos a religião politeísta Greco-romana, com a adoração de estátuas (condenada pelo cristianismo), que representavam seus numerosos deuses. Por outro lado, é interessante observar como a mulher era vista. No cristianismo, o papel da mulher era de subordinação, mas Hipátia não se permitia ser subordinada a ninguém. Por ter se recusado a se converter ao cristianismo, foi acusada de ateísmo e bruxaria, julgada de forma vil e apedrejada.

5. Matrix (1999)


Título original: The Matrix
filmes filosofia
 

Em um futuro próximo, Thomas Anderson, um jovem programador de computadores que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores do futuro. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão para penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus e Trinity, Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.

6. A Origem (2010)

Título original: Inception
filmes filosofia
 

Don Cobb é especialista em invadir a mente das pessoas e, com isso, rouba segredos do subconsciente, especialmente durante o sono, quando a mente está mais vulnerável. As habilidades únicas de Cobb fazem com que ele seja cobiçado pelo mundo da espionagem e acaba se tornando um fugitivo. Para se redimir do passado, Cobb terá que, ao invés de roubar os pensamentos, implantá-los. Seria um crime perfeito. Mas nenhum planejamento poderá preparar a equipe para enfrentar o perigoso inimigo que parece adivinhar seus movimentos.

7. O Show de Truman: O Show da Vida (1998)

Título original: The Truman Show
 filmes filosofia
 

No filme um homem cuja vida é um contínuo programa de televisão. Truman nem imagina que sua antiquada cidade é um estúdio gigantesco, dirigido por um visionário produtor/diretor/criador, nem que as pessoas que vivem e trabalham lá são atores de Hollywood, e que até sua entusiasmada esposa é uma atriz contratada. Gradualmente, Truman vai percebendo os fatos. E a cada descoberta, ele vai fazer você rir, chorar e torcer como poucos filmes já conseguiram.

8. 2001 - Uma Odisseia no Espaço (1968)

Título original: A Space Odysey
filmes filosofia
 

O filme lida com os elementos temáticos da evolução humana, tecnologia, inteligência artificial e vida extraterrestre. É notável por seu realismo científico, efeitos visuais pioneiros, imagens ambíguas que são abertas a ponto de se aproximarem do surrealismo, som no lugar de técnicas narrativas tradicionais e o uso mínimo de diálogo. A obra também é memorável por sua trilha sonora. A Space Odyssey é atualmente reconhecido pela crítica e pelo público como um dos melhores filmes já feitos. Foi indicado a quatro Oscars, recebendo um por melhores efeitos visuais.

9. Blade Runner, o Caçador de Andróides (1982)


Título original: Blade Runner
 filmes filosofia
 

No início do século 21, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner é encarregado de caçá-los.

10. Clube da Luta (1999)

Título original: Fight Club
filmes filosofia
 

Jack é um executivo que trabalha como investigador de seguros, tem uma boa vida financeira, mas sofre com problemas de insônia. Para tentar se curar, ele começa a frequentar terapias em grupo, mas sua vida vira de cabeça para baixo quando ele conhece Tyler. Com ele, forma um clube da luta, onde pessoas são amigas, mas se esmurram violentamente em algumas noites. Tudo ganha propósitos maiores quando as coisas começam a ficar loucas e surreais.

Fonte: Docsity

terça-feira, 22 de julho de 2014

Minissérie - Guerras Mundiais

Minissérie em 6 episódios, que traz a história de uma geração de homens que lutaram como soldados nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, e que se tornaram líderes na Segunda Guerra Mundial. Hitler, Churchill, De Gaulle, MacArthur, Patton, Stalin e Mussolini hoje são conhecidas lendas globais, e fizeram parte das duas guerras sangrentas que abalaram a humanidade por 30 anos. Desde as primeiras batalhas, eles souberam o quanto lhes custaria subir ao poder, lutando por suas vidas na linha de frente. As lições que aprenderam ali os moldou, e os revelou quando o combate irrompeu de novo. Alguns se tornaram heróis, forjados pela coragem debaixo de fogo; outros, despontaram como os vilões mais infames que o mundo já viu. Reconstituir as guerras mundiais dessa forma, é contá-la através desses homens em uma abordagem única e inédita: a Primeira Guerra os mudou e na Segunda Guerra, eles mudaram o mundo.

28, 29 e 30 de julho, às 22h., no canal History.