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terça-feira, 27 de março de 2018

Finlândia é o país 'mais feliz' do mundo; Brasil é o 28°

Os países nórdicos dominam o topo do World Happiness Report
A Finlândia é o país ‘mais feliz’ do mundo, inclusive para seus imigrantes, segundo relatório da ONU divulgado nesta quarta-feira (14). O Brasil caiu seis posições no ranking e ocupa agora o 28° lugar no Relatório Mundial da Felicidade (World Happiness Report, em inglês).
O país nórdico recebeu a nota 7.632, de 10 possíveis. O Brasil obteve 6.419 pontos.
A Noruega ficou em segundo lugar no ranking, seguida da Dinamarca –a primeira em 2017-- Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália.
O levantamento da ONU classifica 156 países pelo nível de felicidade a partir de dados de coletados entre 2015 e 2017. Neste ano, o relatório também avaliou a felicidade dos imigrantes.
Entre os países latino-americanos, a Costa Rica é o melhor país melhor colocado, em 13º --à frente de México (24), Chile (25), Brasil (28), Argentina (29), Uruguai (31), Colômbia (37), El Salvador (40), Nicarágua (41), Equador (48), Bolívia (62), Paraguai (64), Peru (65) e Honduras (72).
Burundi, República Central Africana e Sudão do Sul ocupam as últimas posições no ranking, que leva em conta o PIB (Produto Interno Bruto) per capita, a expectativa média de vida, a percepção de apoio recebido no próprio ambiente social e a percepção de confiança no governo e nas empresas em relação à corrupção.
Confira abaixo os 30 países mais felizes do mundo:
1. Finlândia (7.632)
2. Noruega (7.594)
3. Dinamarca (7.555)
4. Islândia (7.495)
5. Suíça (7.487)
6. Holanda (7.441)
7. Canadá (7.328)
8. Nova Zelândia (7.324)
9. Suécia (7.314)
10. Austrália (7.272)
11. Israel (7.190)
12. Áustria (7.139)
13. Costa Rica (7.072)
14. Irlanda (6.977)
15. Alemanha (6.965)
16. Bélgica (6.927)
17. Luxemburgo (6.910)
18. Estados Unidos (6.886)
19. Reino Unido (6.814)
20. Emirados Árabes Unidos (6.774)
21. República Tcheca (6.711)
22. Malta (6.627)
23. França (6.489)
24. México (6.488)
25. Chile (6.476)
26. Taiwan (6.441)
27. Panamá (6.430)
28. Brasil (6.419)
29. Argentina (6.388)
30. Guatemala (6.382)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

O sombrio segredo para a felicidade no Butão


Butão é famoso por uma política de 'Felicidade Interna Bruta'

Em uma visita a Thimpu, a capital do Butão, me encontro conversando com um homem chamado Karma Ura e abrindo meu coração para ele. Talvez seja o fato de ele ter o nome Karma, ou o ar rarefeito do lugar, ou a maneira como viajar derruba minhas defesas, mas decido confessar a ele algo muito pessoal.
Semanas antes, completamente do nada, eu tinha sentido uns sintomas estranhos: falta de ar, tontura, dormência nas mãos e nos pés. Primeiro, achei que estivesse sofrendo um ataque cardíaco ou enlouquecendo. Ou as duas coisas.
Fui ao médico, que pediu uma série de exames e encontrou..."Nada", disse Ura.
Antes mesmo de eu completar a frase, ele já sabia que meus medos não tinham fundamento. Eu não estava morrendo, pelo menos não tão rápido como temia. O que tive foi um ataque de pânico.
Religião budista apoia butaneses na aceitação de sentimentos negativos
O que eu queria saber era: por que agora – afinal, minha vida estava indo impressionantemente bem – e o que eu poderia fazer a respeito?
"Você precisa pensar na morte cinco minutos por dia", respondeu Ura. "Isso vai curá-lo".
"Como?", perguntei, estupefato.
"É esse medo da morte, esse medo de morrer antes de ter realizado o que desejamos ou de ver nossos filhos crescerem. É isso o que está incomodando você."
"Mas por que eu iria pensar em algo tão deprimente?"
"As pessoas ricas do Ocidente não tiveram que tocar em mortos, feridas abertas, coisas apodrecidas. Isso é um problema. Essa é a condição humana. Temos que estar prontos para o momento em que deixamos de existir", concluiu.
'Felicidade Interna Bruta'
Rituais e luto longo ajudam butaneses a lidar com a morte
Lugares, assim como as pessoas, têm a capacidade de nos surpreender, desde que estejamos abertos a surpresas e não presos a noções preconcebidas.
Este reino nos Himalaias é famoso por sua inovadora política de 'Felicidade Interna Bruta'. É uma terra onde a satisfação impera e a tristeza não ganha visto de entrada.
O Butão é de fato um lugar especial (e Ura, diretor do Centro de Estudos Butaneses, uma pessoa especial), mas esse aspecto é mais sutil e, francamente, menos ensolarado do que a imagem de um Shangri-La de sonhos que projetamos do país.
Na realidade, ao sugerir que eu pensasse sobre a morte uma vez por dia, Ura estava sendo generoso comigo. Na cultura butanesa, as pessoas devem pensar sobre a morte cinco vezes por dia.
É algo notável para qualquer nação, mas especialmente para uma tão igualada com a felicidade como o Butão.
Será que, no fundo, esta é uma terra de sombras e desespero?
Não necessariamente. Pesquisas recentes sugerem que, ao refletirem sobre a morte com tanta frequência, os butaneses podem estar enxergando algo que o resto de nós não percebe.
Eles sabem que a morte é parte da vida, querendo ou não, e ignorar essa verdade essencial tem um custo psicológico pesado.
Rituais e representações
Thimpu, a capital do Butão, fica cravada entre os Himalaias
Linda Leaming, autora do maravilhoso livro A Field Guide to Happiness - What I Learned in Bhutan About Living, Loving and Waking Up ("Um guia de campo para a felicidade - O que aprendi no Butão sobre viver, amar e acordar"), também sabe disso. "Percebi que pensar na morte não me entristece. Isso me faz aproveitar o momento e enxergar coisas que normalmente não veria", afirma. "Meu conselho é: vá até lá. Pense no inimaginável, naquilo que você tem medo de pensar várias vezes por dia."
Diferentemente da maioria de nós no Ocidente, os butaneses não isolam a morte. A morte e suas representações estão em toda parte, especialmente na iconografia budista, onde encontramos ilustrações coloridas e macabras.
Ninguém, nem mesmo as crianças, está protegido dessas imagens, ou de danças rituais que reencenam a morte.
Os rituais são um recipiente para as dores, e no Butão esse recipiente é grande e pertence a todos. Quando alguém morre, decreta-se um luto de 49 dias que envolve rituais elaborados e cuidadosamente planejados.
"É melhor do que qualquer antidepressivo", diz Tshewang Dendup, ator butanês. Eles podem parecer um pouco aéreos durante esse período, mas na realidade estão descarregando seu luto através dos rituais.
Mas por que os butaneses têm uma atitude tão diferente em relação à morte? Um motivo simples é o fato de ela estar em toda parte. Para um país tão pequeno, ele oferece muitas maneiras de morrer: nas traiçoeiras curvas das estradas; em um ataque por um urso; em um envenenamento por cogumelos.
Outra explicação está nas crenças budistas, sentidas profundamente no país, especialmente na reencarnação. Se você sabe que terá outra chance na vida, terá menos medo do fim desta vida.
Como dizem os budistas, você não deveria temer a morte mais do que teme se livrar de roupas velhas.
O que não quer dizer, claro, que os butaneses não sentem medo ou tristeza. Mas, como Leaming afirma, eles não fogem dessas emoções. "Nós do Ocidente queremos resolver logo quando estamos tristes. Temos medo da tristeza. É para nós algo a superar e a tratar com medicamentos. Mas no Butão existe uma aceitação. É parte da vida."
A lição de Ura, no entanto, ficou marcada em mim. Hoje consigo pensar na morte uma vez por dia. A não ser que esteja especialmente estressado. Aí penso nela duas vezes por dia.
*Eric Weiner é um viajante filosófico e autor de livros como A Geografia da Felicidade.
Fonte: BBC

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Venezuela cria vice-ministério para a Suprema Felicidade Social

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira, 25, a criação do vice-ministério para a Suprema Felicidade Social, que coordenará os programas de assistência desenvolvidos pelo governo - as "missiones". O gabinete será coordenado pelo ex-deputado e médico, Rafael Ríos, e atenderá pessoas com deficiência, sem-teto, idosos e crianças.
Presidente criou vice-ministério para coordenar programas sociais do país - Ariana Cubillos/AP
Presidente criou vice-ministério para coordenar programas sociais do país
O objetivo é que as pessoas sejam "atendidas da forma mais sublime, sensível, delicada e amável por pessoas que se dizem cristãs, revolucionárias e chavistas", afirmou Maduro, em pronunciamento transmitido do palácio presidencial de Miraflores.
Entre outras medidas de caráter social, o presidente também anunciou o reforço ou a criação de novas "missiones" e citou como exemplo uma que cuidará dos animais e será batizada "Misión Nevado" - homenagem ao cachorro que, segundo historiadores, foi o mascote de Simón Bolívar.

REAÇÃO NEGATIVA
A criação da nova pasta governamental foi recebida com sarcasmo e indignação nas ruas do país, de acordo com as agências internacionais. "Só espero que um dia Maduro lance o vice-ministério da Cerveja para que eu e todos os bêbados fiquemos felizes", afirmou Víctor Rey, um vendedor ambulante de bananas.
Pelo Twitter, o ex-diplomata e apresentador, Leopoldo Castillo, chamou a medida de "vergonha internacional". "... a suprema felicidade do povo... Pena que com este homem não haja limites", escreveu.
Opositores de Maduro acusam o governo de gastar milhões de dólares com medidas contra a pobreza que não geram soluções ao longo prazo. Para a Mesa da Unidade Democrática (MUD), as "missiones" são uma forma do governo manter seus adeptos sem, de fato, oferecer soluções sólidas contra a pobreza. /AP
Fonte: Estadão

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Brasil ocupa 24º lugar em ranking de felicidade da ONU

O Brasil avançou uma posição no ranking mundial de felicidade da Organização das Nações Unidas (ONU) e figura agora em 24º lugar, à frente de potências como França e Alemanha.
A Dinamarca manteve a liderança no ranking de 156 países, seguida por Noruega, Suíça, Holanda e Suécia. A Finlândia, que na primeira edição do Relatório Mundial de Felicidade figurava na segunda posição, caiu para o sétimo lugar.
O México, por sua vez, subiu do 24º lugar no ranking divulgado em 2012 para o 16º agora, ultrapassando os Estados Unidos, que caíram da 11ª para a 17ª posição.
Na apresentação do documento, assinada por John Helliwell, Richard Layard e Jeffrey Sachs, os autores ressaltam que a felicidade é uma aspiração de todo ser humano e pode também ser usada como medida de progresso social.
No Relatório Mundial de Felicidade, economistas, psicólogos e estatísticos da ONU levam em consideração itens como generosidade, expectativa de uma vida saudável, PIB per capita, liberdade para se fazer escolhas na vida pessoal, apoio social e percepção da corrupção.
A última posição do ranking é ocupada por Togo, com Benin em penúltimo lugar e República Centro-Africana em antepenúltimo.
Em guerra civil há dois e meio, a Síria aparece na 148ª posição, enquanto o Egito, onde recentemente ocorreu um golpe de Estado, figura na 130ª.
Fonte: Estadão