quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Secretário-geral da ONU: ‘Tolerância zero’ para crimes cometidos por funcionários da Organização

Ban Ki-moon abordou com chefes de missões, tropas e polícia da ONU alegações de novos abusos e reiterou política da Organização de não tolerar abusos de seus funcionários civis ou militares.
O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon reunido com seus representantes especiais, comandantes das tropas e chefes da polícia da ONU em todas as forças de paz da Organização. Foto: ONU/Eskinder Debebe
O secretário-geral da ONU Ban Ki-moon reunido com seus representantes especiais, comandantes das tropas e chefes da polícia da ONU em todas as forças de paz da Organização. Foto: ONU/Eskinder Debebe
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convocou nesta quinta-feira (13) uma teleconferência com chefes das operações de forças de paz, comandantes das tropas e chefe da polícia da ONU, depois da divulgação de uma série de acusações envolvendo capacetes azuis, que incluíram, recentemente, sérias denúncias na República Centro-Africana.
O secretário-geral se reuniu com os líderes das missões para sublinhar a política da ONU de “tolerância zero” e tratar os contínuos relatos de exploração sexual e abuso de membros das missões de paz. Ban lembrou que os chefes das operações são diretamente responsabilizados pela conduta e disciplina de seus funcionários.
“Ele frisou que tolerância zero quer dizer zero complacência e zero impunidade e quando as alegações são verificadas, todos os funcionários – sejam eles militares, policiais ou civis – devem ser responsabilizadas”, afirmou o porta-voz da ONU, Stéphane Dujarric.
O porta-voz disse também que o secretário-geral expressou sua determinação em ajudar todos os indivíduos afetados e preservar a integridade da bandeira da ONU.”
Ban enfatizou que os países que contribuem com tropas e policiais para as forças da ONU são responsáveis por garantir o treinamento apropriado e o cumprimento dos padrões de conduta e disciplina da Organização. Ele também lembrou que, quando considerados culpados por algum crime, os membros das missões devem ser punidos com a pena máxima prevista pela lei.
A conversa do chefe da ONU com os dirigentes das missões acontece após a última alegação, revelada no início da semana, pela organização de direitos humanos Anistia Internacional, referente a abusos sexuais, que teriam sido cometidos por capacetes azuis da Missão Multidimensional Integrada de Estabilização da ONU na República Centro-Africana (MINUSCA).
Fonte: ONU Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário