No Brasil, possibilidade de um preso ser assassinado é 42%
maior
A Constituição veda a pena de morte no país, mas
a distância entre as garantias da lei e a vida real é grande o suficiente para
esconder uma rotina: entre 2014 e 2017 pelo menos 6.368 homens e mulheres
morreram sob a custódia do Estado, seja por doenças que infestam as
penitenciárias, homicídios ou suicídios. Esse quadro repercute diretamente no
dia a dia de violência que atinge todas as regiões do país.
Nesse período, houve uma média superior a quatro mortes por
dia nas prisões brasileiras. As informações são resultado de um levantamento do
GLOBO feito via Lei de Acesso à Informação, com solicitações remetidas aos 26
estados e ao Distrito Federal. Desses, 21 enviaram os dados, de forma completa
ou parcial.
Fonte: O Globo
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