quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Curso de Pósgraduação 'latu senso' com dupla titulação em POLÍTICA, DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BRASIL - ITÁLIA

Curso de Pósgraduação com dupla titulação em  POLÍTICA, DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BRASIL - ITÁLIA
 
Com alegria informo que estamos nos preparando para darmos início a Turma I do curso de POLÍTICA, DIREITO E RELAÇÕES INTERNACIONAIS.
 
Ao tempo que envio o folder com detalhes do curso, concito a cada colega, dentro de suas possibilidades acadêmicas, especial divulgação do mesmo, por meio de seus portfólios de e-mails, ou meios que possam atingir o maior número de interessados com os quais mantemos contatos.
 
Informações e inscrições e-mail: latosensu@unifor.br  

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vietnamita espera 30 anos para se casar com norte-coreana




O vietnamita Pham Ngoc Canh conheceu Ri Yong-hui em 1971, quando viajou para a Coreia do Norte para estudar Química. 
Ele se apaixonou instantaneamente pela mulher, que viu de relance pela porta entreaberta de um laboratório em Hamhung.
Canh disse que, ao vê-la, imediatamente pensou: "Gostaria que ela fosse minha esposa". Mas, para realizar este desejo, teve de esperar três décadas.
Ele saiu da Coreia do Norte em 1973, mas continuou escrevendo para Yong-hui durante os próximos 30 anos.
Pham Ngoc Canh continuou escrevendo para Yong-hui durante os 30 anos que ficaram separados - BBCPor conta da oposição do governo norte-coreano em relação a contatos com estrangeiros, Canh teve de fazer seu próprio lobby pela "unificação".
Em uma ocasião, levou 40 cartas de amor escritas durante um período de 20 anos à embaixada norte-coreana para tentar conseguir ajuda.
Atuando como tradutor para equipes de esportistas, Canh visitou a Coreia do Norte várias vezes. Em uma dessas viagens, lhe disseram que Yong-hui, que trabalhava em uma fábrica de fertilizantes, havia se casado - ou morrido.
Mas ele se recusou a acreditar que tinha perdido o amor da sua vida.
A última carta dela havia chegado em 1992. Nela, Yong-hui lembrava Canh de que embora os dois tivessem envelhecido, o amor que sentiam era eternamente jovem.

Em 2001, ao ouvir que uma delegação vietnamita iria visitar Pyongyang, Canh decidiu fazer uma última tentativa. Ele escreveu para o presidente do Vietnã e para o Ministério das Relações Exteriores.
Meses depois, recebeu das autoridades norte-coreanas algo que esperara por 30 anos: permissão para se casar com Ri Yong-hui.
Cerca de 700 pessoas compareceram à cerimônia de casamento, em 2002. Muitos choraram ao saber dos obstáculos que aquele amor havia vencido para poder chegar a um final feliz.
Hoje, o casal, com cerca de 60 anos de idade cada um, vive em um apartamento modesto em Hanói, a capital do Vietnã.
Eles podem ser vistos passeando pela cidade em sua velha motocicleta, ou andando de mãos dadas.
"Meus sentimentos por ela continuam os mesmos. Nada mudou", disse Canh.
Fonte: BBC

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Bourses de doctorat na Academia de Haia - Prazo:1 de março de 2012

L'Académie propose chaque année quatre bourses de doctorat à des candidats ressortissants de pays en développement et y résidant. Les bénéficiaires des bourses de doctorat sont accueillis 2 mois à La Haye afin de poursuivre leurs recherches à la Bibliothèque du Palais de la Paix. Ils peuvent, s'ils le désirent, assister aux cours d'été. Il est possible de faire une demande de bourse de doctorat en ligne jusqu'au 1er mars 2012.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Argentina leva disputa sobre Malvinas à ONU

Em uma nova mostra da crescente tensão entre Argentina e Grã-Bretanha, a presidente argentina Cristina Kirchner repudiou o envio de um navio britânico às ilhas Malvinas (chamadas pelos britânicos de Falklands) e afirmou que seu país denunciará Londres perante a ONU pela "militarização" do Atlântico Sul.

Mas o que isso significa na prática?
A BBC explica os possíveis impactos da retomada da tensão, às vésperas do aniversário de 30 anos da guerra disputada por Argentina e Grã-Bretanha pela soberania do arquipélago.

Que medidas serão tomadas pela Argentina?
Cristina Kirchner prometeu fazer uma queixa perante o CS (Conselho de Segurança (CS) da ONU denunciando o Reino Unido por "militarizar" o Atlântico Sul.
Para o espanhol Carlos Espósito, professor de Direito Internacional Público da Universidade Autônoma de Madri, a queixa argentina teria conteúdo fundamentalmente político, e não jurídico.
Espósito diz que o CS pode investigar as denúncias --as quais podem ser apresentadas por qualquer Estado-membro da ONU - e estas podem derivar em resoluções de cumprimento obrigatório.
Mas isso só acontece se o conteúdo da denúncia tiver apoio político dos membros do Conselho - em especial os membros permanentes, EUA, França, Rússia, China, Reino Unido- e se o caso for visto como uma ameaça à paz ou um ato de agressão (conforme previsto no artigo 39 da Carta das Nações Unidas).

Qual a possibilidade de o protesto argentino ser bem-sucedido na ONU?
É pequena, se é que essa possibilidade existe. A Argentina sabe que, como membro permanente do CS, o Reino Unido tem direito a vetar qualquer resolução contra si mesma.
No entanto, para o argentino Marcelo Kohen, professor de Direito Internacional do Instituto de Altos Estudos Internacionais e de Desenvolvimento, em Genebra, um veto por parte da Grã-Bretanha também teria custos políticos.
Kohen cita o recente veto da China e da Rússia à resolução --que tinha respaldo do Ocidente e dos países árabes - condenando a repressão na Síria. Ambos os países foram criticados pelo veto.

Qual foi a resposta do governo britânico?
Londres rejeita as acusações, e o premiê britânico, David Cameron, chegou a acusar Buenos Aires de ter uma atitude "colonialista" perante ao arquipélago.
O governo de Cameron também rechaçou as acusações de militarização do Atlântico, mas disse que tem um compromisso com a defesa das ilhas.
Em comunicado, a Chancelaria britânica disse que "os habitantes das Falkland são britânicos por escolha própria. São livres para determinar seu próprio futuro e não haverá nenhuma negociação com a Argentina sobre a soberania, a não ser que os moradores das ilhas queiram isso".

Qual seria o próximo passo da Argentina caso não avance sua queixa no CS?
Antecipando a rejeição de sua queixa no Conselho de Segurança, Cristina Kirchner disse que também levará seu protesto para ser analisado perante a Assembleia Geral da ONU.
Kohen explica que na Assembleia Geral votam todos os países-membros da ONU, e não existe direito a veto. As sessões da assembleia começam em setembro.
A assembleia já tratou da questão em 1965, quando adotou a resolução 2065 (seguida por outras), reconhecendo a existência de uma disputa de soberania entre Argentina e Grã-Bretanha e instando as duas partes a buscar uma solução negociada e pacífica.

O anúncio de Cristina Kirchner foi mais forte do que o esperado?
O correspondente da BBC Fregal Keane destaca que, antes do discurso da presidente, especulou-se que ela poderia anunciar um bloqueio aéreo para voos entre Chile e Malvinas que passassem pelo espaço aéreo argentino --algo que traria muitas dificuldades práticas para os moradores das ilhas.
Keane ressalta que, ao não tomar essa medida, o governo argentino indica que não está buscando um efeito político imediato, e sim que está se concentrando em uma campanha diplomática de longo prazo.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Corte da ONU não aceita reivindicações da Itália para compensações por danos nazistas

A Corte Internacional de Justiça (CIJ ) concluiu na última sexta-feira (03/02/11) que a Itália violou sua obrigação de respeitar  a imunidade da Alemanha assegurada por lei internacional quando permitiu que se trouxesse para as cortes da Itália reivindicações civis em busca de reparações por crimes de guerra nazistas.
A Alemanha arquivou o caso em dezembro de 2008 depois de uma corte na Itália ordenar Berlin compensar um civil italiano enviado a um campo de concentração da Alemanha em 1944. A Alemanha advogou que a decisão não respeitou a imunidade de jurisdição que é de seu direito à luz da lei internacional, assim como já pagou reparações através de acordos com a Itália. Entretanto, reconheceu o sofrimento indizível infligido aos italianos durante a guerra.
A Itália também violou a imunidade da Alemanha quando tomou medidas de restrição contra Villa Vigon, propriedade do Estado alemão situado no território italiano, e quando declarou executáveis na Itália decisões de cortes civis gregas baseadas em violações da lei internacional humanitária cometidas na Grécia pela Alemanha nazista. A Corte acrescentou que a Itália deve garantir que as decisões de suas cortes não tenham efeito.
Estabelecida em 1945, com sede em Haia na Holanda, a CIJ regula disputas legais entre Estados e dá pareceres consultivos sobre questões legais que foram a ela submetidos por outros órgãos autorizados da ONU.
Fonte: ONUBrasil